sábado, 6 de dezembro de 2014

Artrite e atividade física

O paciente com AR necessita de tratamento fisioterápico e farmacológico, mas fortes evidências apontam, também, benefícios no uso de exercícios físicos na sua terapêutica. Apesar de ainda não existir um consenso quanto ao melhor tipo, intensidade, frequência e duração do exercício, evidências apontam que a prática regular de atividade física exerce papel fundamental no tratamento da doença.

Por este motivo, exercícios físicos regulares podem e devem ser incluídos na rotina da vida diária do paciente o que, em conjunto com a terapia farmacológica, pode proporcionar maior independência e qualidade de vida aos portadores de AR, sem contar que o exercício também pode auxiliar a reduzir a dor articular. Foi durante as duas últimas décadas que os pesquisadores intensificaram os estudos sobre a eficácia dos exercícios de força e aeróbicos no paciente da artrite. 

Os dados resultantes destas pesquisas mostram claramente que o exercício maximiza a amplitude de movimento, além de melhorar a força muscular, resistência, alinhamento adequado das articulações, função e a densidade óssea.Após a liberação do médico para esta prática esportiva, o profissional que acompanhar o portador de AR durante seu programa de exercícios deve considerar a extensão e o estágio do comprometimento articular, bem como os fatores que podem afetar a motivação e a obediência do paciente, pois é natural que a pessoa com quadro de inflamação articular tenha receio de praticar exercícios resistidos. 

Os parâmetros para o tipo e a quantidade de exercícios a serem prescritos serão determinados pelo grau de sinovite do paciente, levando em consideração se há ou não destruição e deformidade articular, bem como deverá ser avaliada a tolerância do paciente à dor.Quando o portador de doença crônica não é cuidadoso e apresenta um quadro agudo, o mesmo deverá ser incentivado a fazer exercícios de fortalecimento estático, além de exercícios suaves de amplitude de movimento.

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