sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Brasileiros com artrite reumatoide contam com novo medicamento oral: Olumiant® (baricitinibe)


Anvisa aprova novo tratamento para artrite reumatóide

 

Novo medicamento oral pode diminuir inflamações e deformidades nas articulações, devolvendo a qualidade de vida aos pacientes


A Anvisa aprovou o registro de Olumiant® (baricitinibe), da Eli Lilly, medicamento indicado para o tratamento de artrite reumatoide em pacientes adultos com resposta inadequada ou intolerância às terapias padrão. Estudos clínicos com mais de 3.000 pacientes com AR em atividade moderada a grave foram realizados para comprovar a eficácia e a segurança do produto e esses dados embasam a sua aprovação. Os resultados dos estudos demonstraram uma melhora significativa na inflamação das articulações, retardo na progressão das deformidades e melhora rápida nos sintomas clássicos da doença, tais como a dor articular, a fadiga e a rigidez matinal.
A artrite reumatoide, pela sua natureza progressiva e incapacitante, requer o diagnóstico precoce e o início rápido de um tratamento eficaz com medicamentos capazes de controlar os sintomas e evitar deformidades. Baricitinibe é um medicamento sintético, de uso oral e diário, que tem a função de inibir as proteínas JAK 1 e 2. A inibição das proteínas JAK reduz a produção de substâncias inflamatórias responsáveis pela evolução da AR. Continuar lendo...
Fonte: Priscila Torres - artritereumatoide.blog.br

Entenda o tratamento da artrite reumatoide no SUS

Saiba quais medicamentos são fornecidos por meio do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde

O tratamento da artrite reumatoide no SUS é definido pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde, regulamentado pela Portaria conjunta nº 15, de 11 de dezembro de 2017, com fornecimento de medicamentos orientado pela Nota Técnica nº 411/2018 CGCEAF/DAF/SCTIE/MS.

O tratamento da Artrite Reumatoide no Brasil, conta com um amplo arsenal medicamentoso, que permite ao médico reumatologista, a escolha pelo melhor e mais eficaz tratamento, devendo seguir as etapas de prescrição, estabelecidas na Nota Técnica nº 411/2018, que determina a prescrição médica seguindo a regra de custo-minimização definida pelo Ministério da Saúde, seguindo a normativa de 3 etapas e 4 fases de prescrição, que são:

1º etapa: composta pela 1º e 2º fases: 
– Metotrexato
– Hidroxicloroquina
– Cloroquina
– Sulfassalazina
– Leflunomida
– Azatioprina
2º etapa: 3º fase
– Certolizumabe
– Tofacitinibe
– Adalimumabe
3º etapa: 4º fase
– Abatacepte endovenoso
– Etanercepte 25  e 50
– Golimumabe
– Rituximabe
– Tocilizumbe
– Abatacepte subcutâneo
– Infliximabe
O paciente que precisar de medicamentos fora dessa etapa de custo-minimização, ou seja, a prescrição pelo menor custo para o Ministério da Saúde, deve ser emitido um relatório médico consubstanciado, que é uma justificativa para a utilização de medicamento segundo a necessidade terapêutica. Continuar lendo...

Fonte: Priscila Torres -  artritereumatoide.blog.br


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Entenda as 3 linhas de tratamento da artrite reumatoide #SBR2018


Diretrizes para o tratamento da artrite reumatoide, da Sociedade Brasileira de Reumatologia, orienta o gerenciamento adequado da doença no Brasil

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estabelece diretrizes de tratamento para a artrite reumatoide (AR). A médica reumatologista Dra. Licia Maria Henrique da Mota, coordenadora da comissão de artrite reumatoide da SBR, explica que o tratamento da AR, basicamente, tem três fases.
“A primeira linha é feita com o uso de medicamentos sintéticos convencionais, como o metotrexato, que apesar de antigo é bom, barato e eficaz”, explicou. Não tendo resposta adequada ao medicamento, o médico reumatologista pode combinar dois ou três sintéticos ao mesmo tempo.
2  “Se após três meses, não houver resposta, o médico pode entrar com os medicamentos biológicos e, alternativamente, com as chamadas pequenas moléculas ou medicamentos modificadores do curso da doença alvo específico. Atualmente, no Brasil, só temos um medicamento dessa classe que é o tofacitinibe”, contou a médica.
3  Havendo falha desses medicamentos, a terceira fase é a troca de um biológico por outro biológico, ou de uma pequena molécula por outra, sempre buscando eficácia e segurança para o paciente. Continuar lendo ...
Fonte: Priscila Torres - artritereumatoide.blog.br

Cuidados com medicamentos biológicos: tudo que um paciente deve saber

Pacientes, devem saber como armazenar, transportar e utilizar medicamentos biológicos. Desde o momento em que é retirado na farmácia de alto custo, até a auto aplicação ou infusão, o paciente é responsável pelos cuidados que vão garantir a eficácia de seu tratamento. Confira os principais cuidados.

Como ter acesso aos medicamentos biológicos:

  • Deve ser prescrito pelo médico e com preenchimento de todos os formulários oficiais, que incluem:
  • Preencher critérios de indicações clínicas (do PCDT do Ministério da Saúde);
  • LME (laudo de medicamentos especializado) preenchida e com número do CNS (Cartão Nacional do SUS) e também CPF Ou CNeS do Médico prescritor;
  • Receita em duas vias com validade para 3 meses;
  • Exames conforme critérios da (do PCDT do Ministério da Saúde);
  • Renovação do processo da LME, exames a cada 3 meses para garantir a segurança do uso dos medicamentos de alto custo.
 Medicamentos Biológicos são termolábeis (devem ser refrigerados em todos os processos):

  • Os medicamentos biológicos são sensíveis, não suportam alterações de temperatura e precisam de refrigeração para não perder suas propriedades:
  • O medicamento deve ser transportado em uma bolsa térmica com gelo químico.
  • O ideal é que o medicamento fique armazenado na clinica de infusão. Continuar lendo...
Fonte: Priscila Torres - artritereumatoide.blog.br